A abertura ideal do dedos para pinçar a dobra cutânea é uma grande dúvida entre os avaliadores.
Qual um dos erros que ocorre durante a realização do pinçamento da dobra cutânea?
Um dos principais erros que ocorre durante o pinçamento da dobra cutânea é acertar a largura da abertura dos dedos. Por exemplo, é comum o avaliador quando está realizando a medida espessura da dobra cutânea tricipital em um aluno/cliente magro realizar uma abertura muito grande dos dedos para pinçar a dobra. Certamente, a espessura desta dobra será pequena. No entanto, ao pinçar em demasia, estará correndo o risco de estar mensurando junto da gordura subcutânea também algum teor de massa muscular. Mas preocupante é se esse avaliador realizar esse erro para todas as medidas. Obviamente, esse cenário diminuirá o grau de precisão a estimativa da percentual de gordura.
Por outro lado, o avaliador poderá estar trabalhando com um aluno/cliente que apresenta um certo grau de sobrepeso ou até mesmo obesidade. Esse aluno/cliente apresentará um teor de gordura subcutânea maior, em comparação a um aluno/cliente magro. Diante disso, novamente utilizando o exemplo da dobra cutânea tricipital, nesta cenário será necessário realizar um afastamento maior dos dedos para verdadeiramente conseguir pinçar e em seguida destacar a dobra cutânea. Mas de forma equivocada, esse avaliador realiza uma abertura muito pequena dos dedos, certamente estará pinçando pouca gordura subcutânea. Isso repercutirá em uma medida da espessura errônea e assim um resultado final de estimativa do percentual de gordura longe do real.
Então, qual a abertura ideal dos dedos para realizar o pinçamento da dobra cutânea?
Isso dependerá da condição de formação da dobra cutânea. Ou seja, para identificar qual a abertura ideal dos dedos para pinçar a dobra cutânea o avaliador deverá levar em consideração o teor de gordura que o avaliado apresentada, e também de qual dobra cutânea estará sendo mensurada a espessura.
Assim, passa a ser interessante que o avaliador realize várias avaliações com alunos/cliente que apresentam diferentes morfologias. Isto é, passa a ser importante mesurar a dobra cutânea de alunos/cliente magros, com sobrepeso e obesos para que essa capacidade de identificar o abertura necessária esteja mais acurada. Porém, isso é um aprendizado que irá ocorrer somente com a realização prática de várias avaliações. Portanto, antes de realizar avaliações “valendo” seria interessante que o avaliador venha a executar uma espécie de treinamento mensurando diferentes alunos/clientes.
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