Como identificado na última vídeo aula (link: ) o débito cardíaco é influenciado de forma direta pela frequência cardíaca e o volume de ejeção ventricular. Assim, quanto maior for o valor dessas duas variáveis, mais elevado será o débito cardíaco.
Mas o que é o volume de ejeção?
É quantidade de sangue em ml bombeado pelo coração em cada sístole ou batimento cardíaco. Este valor refere-se na maioria das vezes ao ventrículo esquerdo e, com exceção de qualquer diferença a curtíssimo prazo ente os lados direto e esquerdo do coração, o valor para o ventrículo esquerdo costumam ser o mesmo do direto.
Em repouso o volume de ejeção na posição sentada para homens destreinados é em média de 70 a 90 ml por batimento, enquanto para treinados fica em torno de 100 a 120 ml por batimento. Já entre mulheres esse valor fica m média de 50 a 70 ml por batimento, enquanto entre mulheres treinadas entre 70 a 90 ml/batimento.
O volume de ejeção ventricular poderá ser calculado da seguinte forma:
Volume de ejeção = volume diastólico final – volume sistólico final
Assim, o volume diastólico ventricular esquerdo final significa literalmente a quantidade de sangue no ventricular esquerdo exatamente no final da diástole, imediatamente antes da próxima contração. E o volume sistólico ventricular esquerdo final significa a quantidade de sangue que permanece dentro do ventrículo esquerdo após a sístole ventricular.
Quais os fatores que e influenciam o volume de ejeção?
Dois dos principais fatores primários que afetam o volume de ejeção são a pre carga e o estado inotrópico.
Pré-carga: o mecanismo de Frank-Starling envolve uma mudança no desempenho cardíaco (volume de ejeção) como uma função da pre-carga ou do estiramento(distensão) exercido sobre o músculo cardíaco imediatamente antes da contração.Assim, quando ocorre um aumento no volume sanguíneo de retorno venoso a pré-carga é maior. Esse comportamento, ocorrerá durante a realização de exercícios físico.Portanto, esse fator contribuirá para um aumento no volume de ejeção e consequentemente no débito cardíaco.
Estado inotrópico: uma mudança no estado inotrópico significativa uma maior ou menor força de contração para determinado volume diastólico final;Assim, isso repercutirá em uma contração do coração maior forte, produzindo um volume de ejeção maior. Utilizando ao noradrenalina como exemplo, um aumento afeta o coração por elevar a força de contração sem qualquer mudança no volume diastólico final.