O agachamento isométrico na parede ou cadeira chinesa é muito executado quando se tem como objetivo treinar principalmente o quadríceps. Assim, na grande maioria das vezes é executado em uma combinação com outro exercício.
Mas qual o “problema” que este exercício apresenta?
Como apresentado em uma vídeo aula posterior, o agachamento isométrico na parede ou cadeira chinesa apresenta uma atividade eletromiográfica baixa, tanto ao realizar sem quilagem adicional, como também com uma quilagem posicionada em membros inferiores.
No entanto, além deste comportamento pode ocorrer que o cliente ao executar este exercício produza mais força em uma perna do que na outra. Como assim? Pois bem realizamos um experimento nesta vídeo aula, com orientação para o modelo realizar mais foco na perna esquerda e hora na direita. O resultado foi que, ao realizar mais foco na perna esquerda, o sinal eletromiográfico aumentou no reto femoral desta perna. Por outro lado, ao realizar mais foco na direita o sinal eletromiográfico aumentou para o reto femoral desta perna.
Em resumo o que esse tem que ter em mente é que o cliente poderá estar produzindo no agachamento isométrico na parede ou cadeira chinesa mais força em uma perna do que na outra e não seja percebido nenhuma alteração no padrão de manutenção da postura. Portanto, é muito importante que se for selecionado este exercício o profissional oriente o cliente a realizar força de forma equalizada, ou seja igual entre as duas pernas.