Na mesa flexora manter a contração do reto abdominal ao longo de toda a amplitude de movimento pode auxiliar para manter a coluna estável.
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Alteração na pelve e coluna vertebral durante a execução da mesa flexora?
Como descrito em vídeo aula anterior, é muito comum ocorrer alteração da posição da coluna vertebral durante a execução da mesa flexora. Este comportamento, pode ocorrer em virtude de falta de extensibilidade e elasticidade do reto femoral, que leva a anteversão pélvica e acentuação da curvatura de lordose lombar. Ainda, a transmissão de força entre as fáscias musculares que ligam os extensores da coluna vertebral com os isquiotibiais, também poderão auxiliar para a ocorrência desta alteração postural.
Por fim, um último fator que pode contribuir, porém, com uma menor incidência é o excesso de quilagem aplicada ao exercício, que levaria a alteração na posição da pelve, para permitir com que os isquiotibiais melhorassem a sua capacidade para produzir o movimento de flexão do joelho.
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Diante disso, o que fazer durante a execução da mesa flexora?
Ao ocorrer essas alterações apresentadas acima, é comum com que o cliente eleve a região glútea. Com isso, é também muito comum, que o personal trainer aplique “pressão” na região lombar da coluna vertebral do cliente, para evitar com que esta região se eleve.
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Esta é uma estratégia totalmente equivocada de tomada de decisão, pois com isso não se estará resolvendo o fator causa que leva a esta alteração postural. Diante do cenário, descrito acima, caso o fator seja somente a transmissão de força entre as fáscias, somente é possível com que o personal trainer venha a orientar o seu cliente a manter uma contração isométrica do reto abdominal ao longo de toda a amplitude de movimento.
Por outro lado, se o que está levando a esta alteração posterior (pelve e coluna vertebral) seja, falta de extensibilidade e elasticidade do reto femoral, a melhor estratégia para ser tomada, é a orientação para se encoste bem no anteparo anterior do banco. Além disso, de forma momentânea limite a amplitude de movimento concêntrico. No entanto, ao longo do tempo é necessário que se oriente a realização de um trabalho de flexibilidade para melhorar a extensibilidade e elasticidade do reto femoral.
Mesmo assim, diante dessa segunda hipótese, seria interessante orientar o cliente a manter contração isométrica do reto abdominal ao longo de toda amplitude de movimento.
Analisem a vídeo aula!!