Na maioria das vezes a assimetria muscular no latíssimo do dorso ou grande dorsal poderá ocorrer em virtude de dois fatores.
Quais os fatores que podem levar a assimetria muscular no latíssimo do dorso ou grande dorsal?
Antes de traçar qualquer forma de prescrição de exercícios visando a redução ou eliminação da assimetria muscular é fundamental que se identifique o fator causa. Por exemplo na latíssimo do dorso ou grande dorsal está poderá ocorrer em virtude de Escoliose. Ou seja, dependendo do grau da Escoliose principalmente se for em C, pode dar uma falsa imagem vista de costas que o indivíduo apresenta uma assimetria muscular, enquanto na verdade pode ser que não esteja ocorrendo uma assimetria muscular de volume muscular do músculo Latíssimo do Dorso, e isso gera visualmente essa percepção de assimetria muscular.
Então antes de começar um trabalho compensatório visando a busca da correção dessa possível assimetria muscular, é importante no caso do Latíssimo do Dorso, verifica se o indivíduo não apresenta uma escoliose de coluna vertebral, que nada mais é do que, uma inclinação da coluna vertebral para o lado esquerdo ou direto, perdendo a verticalização ideal da coluna vertebral.
Por outro lado, o fator que está levando essa assimetria pode ser um déficit no volume muscular de um dos lados do latíssimo do dorso. Ou seja, mesmo treinando de forma sistemática e periodizada o aluno/cliente ainda identifica que um dos lados destes músculos se encontra com um volume muscular menor.
Se o fator causa for a escoliose qual a estratégia adotar?
Uma vez identificado através de avaliação postural, e para isso a fotogrametria é uma metodologia interessante, a ocorrência de uma escoliose o profissional deverá buscar “atacar” essa escoliose e não realizar exercícios adicionais para o latíssimo do dorso.
Assim, inicialmente deverá identificar qual o lado côncavo e convexo dessa escoliose. Uma vez identificada esse ponto conseguirá definir em qual lado realizará um trabalho de alongamento/flexionamento e qual deverá fortalecer a musculatura. Assim, no lado côncavo deverá realizar um trabalho de alongamento/flexionamento, por exemplo para os oblíquos interno e externo e também eretores da espinha. Por outro lado, no lado convexo deverá buscar realizar trabalho de fortalecimento para esses mesmos músculos.
Um ponto importante a salientar, é que um trabalho muscular somente terá efeito se essa escoliose não ser advinda de fatores estruturais. Isto é, se o aluno/cliente já nasceu com alguma alteração óssea que levou a ocorrência da escoliose esse trabalho muscular visando a melhora da escoliose possivelmente não terá efeito. Porém, mesmo assim deverá ser realizado para minimizar quadros de dores.
Mas e se o fator que levou a essa assimetria muscular for mesmo de um déficit no volume muscular, qual estratégia?
O Treino em Foco entende que inicialmente deverá ser mantido os exercícios bilaterais na sessão como, puxadores e remadas. Porém, no final da sessão seria interessante realizar exercício unilaterais como por exemplo a remada com halteres no banco ou mais conhecida como “cerrote”, visando buscar um aumento no volume total de treino para o lado que está com esse déficit muscular. Pois como se sabe atualmente na literatura os ganhos de força e hipertrofia muscular são dose dependente com o volume de treino. Ou seja, quanto maior o volume de treino possivelmente maior as adaptações musculares.
Acompanhe a vídeo aula.
Olá a todos!
Qual seria a melhor forma de ativar as fibras descendentes do trapézio sabendo que o indivíduo não consegui realizar com qualidade elevação e depressão escapular?
Agradeço desde já.
Att,
Higgo Magno
Olá Higgo, gravamos esta postagem para te explicar… abraço
https://www.treinoemfoco.com.br/analise-de-exercicio/exercicios-para-trapezio-inferior/