Hipercifose torácica é caracterizada por uma acentuação da curvatura posterior do tórax do indivíduo, e muitas vezes é denominada popularmente como corcunda.
O que leva a hipercifose torácica?
Como mencionado acima, a hipercifose torácica é caracterizada por uma acentuação na curvatura de cifose torácica. Sim, a coluna vertebral apresenta curvaturas anatômicas e fisiológicas, assim, é possível obter naturalmente uma curvatura com convexidade posterior na região do tronco, que é denomina de cifose torácica.
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D ponto de vista de diagnóstico a hipercifose torácica poderá ocorrer em virtude de dois fatores. Assim, poderá ocorrer em virtude de fatores estruturais, alguns indivíduos poderão apresentar alteração na geometria dos corpos vertebrais. Ou seja, se analisar uma ressonância magnética é o se encontre uma redução na altura da face anterior do corpo vertebral em relação a posterior, muito provavelmente a hipercifose torácica deste indivíduo é estrutural. Um ponto importante a salientar, é que idosas em virtude do processo de envelhecimento apresentam uma redução na altura dos corpos vertebrais, o que leva ao surgimento ou acentuação de uma hipercifose.
Por outro lado, caso o indivíduo não apresente redução na altura dos corpos vertebrais o que pode estar levando a hipercifose torácica são questões do cotidiano. Por exemplo, se esse indivíduo passa muitas horas sentado digitando em um computador, o posicionamento adotado poderá levar a um encurtamento de peitoral maior e menor, o que projetaria os ombros para frente. Associado a isto uma hipotonia dos músculos posterosuperiores do tronco, como trapézio superior e romboides agravam esse cenário devido a uma desequilíbrio destas musculaturas antagonistas.
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Como resolver a hipercifose torácica?
Para tentar alcançar esse objetivo, inicialmente é necessário identificar qual o possível fator causa. Se o fator for estrutural como apresentado acima, não é possível corrigir, mas é totalmente possível realizar uma trabalho para amenizar uma possível acentuação desta alteração postural. Por outro lado, se caso o fator seja funcional parece ser totalmente possível aplicar um trabalho corretivo.
Para isso, aplicar um trabalho de flexionamento para peitoral maior e menor, com o intuito de aumentar a elasticidade e extensibilidade destes músculos é fundamental. Atrelado a isso, aplicar um trabalho de fortalecimento de romboides e trapézio medial é muito importante.
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Analisem a vídeo aula.