Inchaço muscular em conjunto com a tensão mecânica são fatores importantes dentro de uma sessão de treino para contribuir com aumento da hipertrofia muscular.
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Inchaço muscular – por que ele ocorre no treino?
Inchaço muscular parece ocorrer em virtude de um aumento na utilização de fosfoscreatina, acúmulo de íons hidrogênio e lactato. Assim, particularmente as altas concentrações de lactato e íons hidrogênio levam a um aumento na absorção de agua pela célula muscular. Portanto, o inchaço muscular ocorre devido a uma alteração do balanço de agua intra e extracelular induzido pelo aumento na permeabilidade vascular. Desta forma, o inchaço muscular (pump) pode ser um indicador de estresse metabólico.
Assim, se pode entender que quanto maior o volume de treino, ou seja, número de repetições e séries para um determinado grupo muscular maior será o inchaço muscular agudo produzido. Um ponto importante a salientar em virtude ao número de repetições, é que quanto maior, mais elevada a dependência de glicólise anaeróbia para liberação de energia para a ressintese de ATP (Adenosina Trifosfato), maior será a produção de lactato e íons hidrogênio, e consequentemente elevado será o inchaço muscular.
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Inchaço muscular pode auxiliar nos ganhos hipertróficos?
Após a execução de uma série os produtos de estresse metabólico, como hormônio do crescimento e espécies reativas de oxigênio, são produzidos simultaneamente e desempenham um papel importante na ativação do de Mtor e na síntese de proteínas musculares. Portanto, este parece ser o fator que explica como o inchaço muscular parece auxiliar na hipertrofia muscular.
Assim, buscar aplicar séries onde se produza um inchaço muscular parece ser interessante. Para isso, séries mais longas, maiores tempo sob tensão e exercícios em sequência para um determinado grupo muscular parecem ser interessantes. Por exemplo, realizar os exercícios de peitoral ou qualquer outro grupo muscular na sequência, e depois mudar para o outro grupo muscular.
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