A remada na polia alta é uma variação de exercício bem similar a execução da remada clássica, pois produz os mesmos movimentos articulares. Desta forma, os principais grupos musculares envolvidos são os mesmos.
Remada na polia alta é um exercício bizarro?
Incialmente é necessário entender que todos os exercícios que hoje existem na musculação um dia foram inventados. Diante disso, todos os exercícios foram invenções. Obviamente ao longo do tempo, os exercícios são testados para verificar se são efetivos para treinar os músculos aos quais foram inventados para treinar. Além disso, muitos estudos buscam avaliar além da eficiência o risco que esses poderiam produzir para o praticante. Assim, a relação custo benefício é identificada para classificar tal exercício.
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Um ponto importante a salientar, é que ao observar que um exercício x, proporciona uma efetividade alta e com baixo risco, pode-se entender que o mesmo poderia ser seguro para ser prescrito. Por outro lado, caso se observe que um determinado exercício apresente um risco alta e baixa eficiência, não parece ser coerente para se prescrever para um cliente normal de academia, ou seja, aquele que não busca fins de competição.
Já analisando especificamente a remada na polia alta, entendemos que não se trata de uma bizarrice e sim, uma variação de exercícios para treinar os extensores do ombro, isto, latíssimo do dorso, redondo maior, tríceps cabeça longa e deltoide posterior, principalmente. Um ponto importante a salientar é que o professor Ronei Pinto, em seu livro, já analisou essa variação de posicionamento do corpo, ao realizar a puxada com o tronco praticante paralelo em relação ao solo.
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Então, a Remada na polia alta é perigosa?
Todo exercício que é executado produz algum perigo para o cliente. Assim, como mencionado acima no texto, é necessário que o personal traine avalie e analise se esse exercício proporcionar um risco maior do que o benefício. Diante disso, o que poderia levar a um risco na remada na polia alta, é o cabo de sustentação da quilagem arrebentar e o cliente ser projetado em direção ao solo e também que a barra entre em contato com o tórax. Todavia, como a parte inferior do corpo está em contato com o aparelho, certamente a queda seria minimizada.
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Obviamente não estamos tentando minimizar ou afirmando que este tipo de evento não seria perigoso para o cliente. Porém, por exemplo em comparação com a execução clássica da puxada, utilizando ainda o exemplo do cabo arrebentar, poderia a barra entrar em contato com a cabeça do cliente, o que poderia causar um acidente ainda maior.
Portanto, em resumo, entendemos que a remada na polia alta poder ser aplicada com segurança para clientes que sejam experientes na musculação e que não apresentem nenhum tipo de patologia por exemplo na região lombar da coluna vertebral.
Por fim, a remada na polia alta, ainda pode ser uma variação de exercício para auxiliar na motivação do cliente para permanecer na pratica sistemática do treinamento.
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