Quais os valores de referências biofotogramétricas clínicas propostas pelo Treino em Foco, para identificar se o indivíduo é portador de assimetria rotatória das escápulas, assimetria dos joelhos ou tornozelos?
Através da avaliação postural via biofotogrametria o avaliador poderá identificar se o indivíduo é portador de assimetrias por exemplo das escápulas, dos joelhos ou ainda dos tornozelos. A biofotogrametria ainda proporcionará ao avaliador conseguir quantificar qual o grau de assimetria que esse indivíduo apresenta. Ou seja, através dos valores angulares obtidos e comparando os mesmos com referências biofotogramétricas o avaliador conseguirá estimar de forma objetiva qual a intensidade e magnitude por exemplo de uma assimetria rotatória das escápulas, dos joelhos ou tornozelos.
O professor João Moura em conjunto com os pesquisadores que realizam pesquisas na linha de avaliação postural através da biofotogrametria no Laboratório de Desempenho Humano da FURB (LADHEM), após a realização de mais de 100 avaliações biofotogramétricas desenvolveram algumas referências biofotogramétricas clínicas. O professor João Moura adotou esse termo de valores de referências biofotogramétricas clínicas, porque as mesmas ainda precisam ser validadas cientificamente. Entretanto, os artigos para buscar essa validação estão sendo confeccionados. Todavia, esses valores de referências biofotogramétricas clínicas poderão ser utilizados para identificar as características posturais dos indivíduos avaliados através da biofotogrametria. Pois as mesmas (referencias biofotogramétricas clínicas) foram desenvolvidas após uma análise minuciosa de todos as fotos realizadas com os mais de 100 voluntários presentes no banco de dados do LADHEM.
No texto e no vídeo de hoje serão apresentado os valores de referências biofotogramétricas clínicas propostas para identificar se o indivíduos são portadores de uma assimetria rotatória da escápulas, assimetria dos joelhos ou tornozelos.
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- Como avaliar a assimetria rotatória das escápulas através da biofotogrametria?
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Quais os procedimentos metodológicos que deverão ser feitos pelo avaliador para realizar a avaliação da rotação das escápulas via biofotogrametria, ou seja, a assimetria rotatória escapular?
Inicialmente o avaliador deverá posicionar-se atrás do avaliado para obviamente visualizar o ponto das escápulas. Em seguida, necessitará através da técnica de anatomia palpatória identificar o ponto exato da intersecção da espinha da escápula com a borda medial da mesma. Após identificar esse ponto descrito acima, o avaliador deverá plotar uma esfera demarcatória (esfera de isopor) no ponto exato desse ponto anatômico. É importante salientar que esse ponto deverá ser demarcado na escápula do lado direito e esquerdo. Na sequência, o avaliador deverá novamente através da técnica de anatomia palpatória identificar o ponto exato do ângulo inferior das escápulas, tanto do lado direito como esquerdo. Após essa identificação, deverá plotar uma esfera demarcatória exatamente sobre o ângulo inferior das escápulas.
Após a realização desse procedimento metodológico de identificação e demarcação dos pontos anatômicos, o avaliador deverá solicitar ao avaliado que posicione-se sobre uma plataforma e de costas para a máquina fotográfica. Em seguida, três fotos deverão ser realizadas em sequência. Imediatamente após a realização dos registros fotográficos, o avaliador deverá carregar as fotos em um software específico para avaliação postural através da biofotogrametria. Ao carregar as fotos o avaliador deverá selecionar o registro fotográfico aonde as esferas demarcatórias ficaram com uma melhor visibilidade.
Ao terminar esse procedimento citado no parágrafo dois, o avaliador deverá traçar dois seguimentos de reta. Ou seja, o primeiro seguimento de reta deverá ser traçado “unindo” a esfera plotada sobre a interseção da espinha da escapula e borda medial da escapula com a esfera plotada no ângulo inferior da escápula direita. Ao formar esse seguimento de reta um valor angular será formado, o mesmo (valor angular) deverá ser registrado pelo avaliador. Em seguida, um segundo seguimento de reta deverá ser formado “unindo” a esfera plotada na intersecção da espinha da escápula com o ângulo da borda medial da escapular do lado esquerdo com o ângulo inferior da escapula do lado esquerdo. Com isso, um valor angular também será formado. Em seguida, esse valor angular deverá ser registrado. Na sequência, o avaliador deverá subtrair o valor angular obtido na escápula do lado direito com o valor angular obtido no lado esquerdo e identificar a diferença entre os valores. Com isso, o avaliador conseguirá identificar os graus de assimetria rotatória das escápulas.
Quais os valores de referências biofotogramétricas clínicas proposta pelo Treino em Foco para identificar a característica postural das escápulas?
Após a realização dos procedimento metodológicos biofotogramétricos descritos acima para identificar se o indivíduo apresenta ou não assimetria rotatória das escápulas, o avaliador obterá valores angulares. Em seguida, esse valores deverão ser subtraídos entre si e, o valor da subtração deverá ser interpretado para que o avaliador consiga identificar se o indivíduo apresenta ou não assimetria rotatória das escápulas.
Na sequência, serão apresentados os valores de referências biofotogramétricas clínicas para identificar se o indivíduo possui assimetria rotatória das escápulas ou não:
– Caso o avaliador obtenha um valor igual a 0,0°, potencialmente esse indivíduo apresenta uma simetria perfeita das escápulas;
– Se ao realizar a avaliação biofotogramétrica o avaliado obter um valor de 0,1° a 1,0°, após a subtração, potencialmente esse indivíduo apresenta uma tendência a assimetria rotatória das escápulas;
– entretanto, caso o avaliador ao realizar a subtração dos valores obtidos na escápula direta e esquerda, obtenha um valor igual de 1,1° a 2,0°, potencialmente pode-se concluir que esse indivíduo apresenta uma assimetria rotatória escapular leve.
– já caso o avaliador obtenha um valor angular de 2,1° a 4,0° ao realizar a subtração, potencialmente pode-se concluir que o indivíduo apresenta uma assimetria rotatória das escápulas de grau moderado;
– porém, se o avaliador obter um valor angular na subtração de igual a 4,1° a 6,0°, potencialmente esse indivíduo apresenta uma assimetria rotatória das escápulas de grau elevado;
– e por fim, se o avaliador obter um valor angular superior a 6,1°, de diferença entre os as escápulas, potencialmente poderá ser concluído que esse indivíduo apresenta uma assimetria rotatória das escápulas de grau severo.
Quais os procedimentos metodológicos que o avaliador deverá reproduzir para realizar a avaliação da assimetria dos joelhos através da biofotogrametria?
Para realizar esse avaliação (assimetria dos joelhos) através da biofotogrametria, o avaliador necessitará incialmente identificar e demarcar três processos ósseos ou pontos anatômicos. Ou seja, o avaliador deverá identificar através da técnica de anatomia palpatória a Espinha Ilíaca Antero Superior (EIAS), a tuberosidade da Tíbia (TT) e o Maléolo Lateral (ML). Em seguida, o avaliador deverá plotar uma esfera demarcatória (esfera de isopor) sobre a EIAS, TT e ML. Obviamente para identificar a assimetria dos joelhos é necessário que esse pontos anatômicos ou processos ósseos sejam demarcados tanto no membro inferior direito como esquerdo.
Após a realização desse procedimento metodológicos descrito acima, o avaliador deverá traçar seguimentos de reta “unindo” os pontos anatômicos demarcados. Ou seja, um seguimento de reta deverá ser traçado “unindo” o ponto anatômico da EIAS com o TT. Já o segundo seguimento de reta, deverá ser traçado “unindo” a esfera plotada sobre a TT com o ML. Um ponto importante a salientar é que, esses seguimentos de reta deverão ser traçado tanto no membro inferior direito como esquerdo. Após, traçar os seguimentos de reta um valor angular será formado na altura da articulação do joelho do lado direito e esquerdo. Em seguida, esses valores angulares deverão ser registrados e subtraídos entre si, para identificar a diferença entre os valores angulares. Essa diferença entre os valores angulares representará o grau de assimetria entre o joelho do lado direito e esquerdo.
Quais são valores de referências biofotogramétricas clínicas propostas pelo Treino em Foco para identificar se o indivíduo é portador de assimetria dos joelhos?
Após realizar todos os procedimentos metodológicos citados acima no texto o avaliador obterá um valor que representará a diferença entre os ângulos obtidos no membro inferior direito e esquerdo. Diante disso, o avaliador deverá interpretar esse valor angular de diferença obtido e compará-lo as referências biofotogramétricas clínicas para assimetria dos joelhos.
Na sequência, serão apresentadas os valores de referências biofotogramétricas clínicas proposta pelo Treino em Foco para identificar se o indivíduo apresenta assimetria dos joelhos ou não.
– caso o avaliador ao realizar a subtração entre os valores angulares obtenha um valor igual a 0,0°, potencialmente esse indivíduo apresenta um assimetria perfeita dos joelhos;
– já se o avaliador obter um valor angular igual entre 0,1° a 1,0° de diferença, potencialmente pode-se concluir que esse indivíduo é portador de uma tendência de assimetria dos joelhos;
– porém, se o avaliador obter um valor angular igual de 1,1° a 2,0°, potencialmente pode-se concluir que esse indivíduo é portador de uma assimetria leve dos joelhos;
– entretanto, caso o avaliador obtenha um valor angular de diferença de 2,1° a 4,0°, potencialmente pode-se concluir que esse indivíduo é portador de uma assimetria moderada dos joelhos;
– Caso, o avaliador obtenha um valor angular igual entre 4,0° a 6,0°, potencialmente pode-se concluir através da biofotogrametria que esse indivíduo é portador de uma assimetria elevada dos joelhos;
– e por fim, se o avaliador obter um valor angular de diferença for maior que 6,0°, potencialmente esse indivíduo é portador de uma assimetria severa dos joelhos.
Link relacionado ao seu guia de estudo sobre o tema:
Quais os procedimentos biofotogramétricos que o avaliador deverá realizar para identificar se o indivíduo é portador ou não de assimetria dos tornozelos?
Para realizar a análise biofotogramétrica para identificar se o indivíduo é portador de assimetria dos tornozelos, o avaliador primeiramente deverá identificar através da técnica anatomia palpatória e demarcar com esferas demarcatórias o Maléolo Medial Direito (MMD) e Maléolo Medial Esquerdo (MME). Após esse procedimento, o avaliador solicitará ao avaliado que posicione-se sobre um plataforma e de costas para a máquina fotográfica. Em seguida, o avaliador deverá realizar três fotos em sequência do avaliado. Após a realização dos registros fotográficos, o avaliador deverá carregar as mesmas em um software específico e selecionar a foto aonde as esferas demarcatórias ficaram mais visíveis.
Em seguida, o avaliador deverá traçar dois seguimentos de reta. Um seguimento partindo da MMD e tangenciando com o contorno do tornozelo.Com isso, um valor angular será formado. Valor esse que deverá ser registrado. Um segundo seguimento de reta, deverá ser traçado da mesma forma no MME. Outro valor angular será formado e o mesmo deverá ser registrado. Em seguida, o avaliador deverá realizar uma subtração entre os valores angulares obtidos. O valor angular dessa subtração deverá ser interpretado e comparados a referências biofotogramétricas clínicas para identificar o grau de assimetria ou não dos tornozelos.
Quais os valores de referências biofotogramétricas clínicas propostas pelo Treino em foco, para identificar se o indivíduo é portador ou não de assimetria dos tornozelos?
Após a realização dos procedimentos metodológicos descritos acima o avaliador obterá uma diferença entre os valores angulares. Essa diferença deverá ser interpretada e comparada a valores de referências biofotogramétricas clínicas, para identificar se o indivíduo é portador ou não de assimetria dos tornozelos.
A seguir, será apresentado as referências biofotogramétricas clínicas propostas pelo Treino em Foco;
– se o avaliador obter na realização da subtração um valor angular igual a 0,0°, potencialmente o indivíduo apresenta uma simetria perfeita dos tornozelos;
– Já se o avaliador obter um valor angular entre 0,1° a 1,0°, potencialmente o indivíduo é portador de uma tendência de assimetria dos tornozelos;
– entretanto, se o avaliador obter um valor angular entre 1,1° a 2,0°, potencialmente pode-se concluir que o indivíduo é portador de uma assimetria leve dos tornozelos;
– caso, o avaliador obtenha um valor angular entre 2,1° a 4,0°, potencialmente pode-se concluir que o indivíduo é portador de uma assimetria moderada dos tornozelos;
– já se o avaliador obter um valor angular entre 4,1° a 6,0°, potencialmente o indivíduo é portador de uma assimetria elevada dos tornozelos.
Seguidores, não percam a vídeo aula de hoje e visualizem a proposta do Treino em Foco para os valores de referências biofotogramétricas clínicas para identificar o grau de assimetria rotatória das escápulas, assimetria dos joelhos e tornozelos.