Conheça as referências biofotogramétricas clínicas para identificar se o indivíduo é ou não portador do desvio postural de escoliose.
O Professor João Moura e o Treino em Foco apresentam duas formas de avaliar a presença ou não de escoliose através da biofotogrametria. A primeira forma é realizar uma análise da verticalização da coluna vertebral pela vista frontal do tronco do indivíduo. Para realizar essa análise o avaliador deverá identificar e demarcar três processos ósseos, sendo eles; manúbrio, Espinha Ilíaca Antero Superior (EIAS) direita e esquerda. Em seguida, o avaliador deverá realizar a foto em vista frontal e dentro de um software traçar os seguimentos de reta. Um seguimento de reta deverá ser entre o manúbrio e a EIAS direita e o segundo seguimento de reta entre o manúbrio e a EIAS esquerda. Ao traçar esses seguimentos de retas um valor angular para cada lado (direto e esquerdo) serão formados. Esses valores deverão ser comparados para identificar as diferenças entre eles e consequentemente a possível assimetria entre o lado direto e esquerdo do tronco. Os valores de referências biofotogramétricas clinicas para avaliar a presença ou não de escoliose na avaliação frontal do tronco serão apresentados ao longo do texto e no vídeo.
A outra forma proposta pelo professor João Moura e o Treino em foco para analisar via biofotogrametria a presença ou não do desvio postural de escoliose é realizando uma análise da parte posterior do tronco. Ou seja, inicialmente o avaliador deverá identificar o processo ósseo da sétima vertebra cervical (C7), o ponto exato de interseção sobre a coluna vertebral das linhas imaginárias traçadas a partir dos ângulos inferiores da escápula e por fim a interseção sobre a coluna vertebral na região lombar das linhas imaginárias partindo da Espinha Ilíaca Póstero Superior (EIPS) direita e esquerda.
Em seguida, o avaliador devera traçar um segmento de reta unindo o processo ósseo de C7 e a esfera plotada entre a interseção das linhas traçadas a partir do ângulo inferior das escápula. Em seguida, um segundo seguimento de reta deverá ser traçado partindo da esfera plotada entre a intersecção das linhas a partir do ângulo inferior das escápulas até a esfera plotada na interseção da linha imaginária traçada entre as EIPS. Em seguida, um valor angular será formado. Essa ângulo deverá ser interpretado para identificar se o indivíduo é portador ou não do desvios postural de escoliose. As referências biofotogramétricas clínicas para esse ponto de análise serão apresentadas no decorrer do texto e no vídeo.
Como identificar através biofotogrametria em vista frontal se o indivíduo é portador ou não do desvios postural de escoliose?
Para aplicar a avaliação postural biofotogramétrica em vista frontal visando identificar se o indivíduo é portador ou não do desvio postural de escoliose é necessário que o avaliador identifique e demarque três referências ósseas. Ou seja, é necessário que o avaliador identifique através da técnica de anatomia palpatória e logo em seguida demarque através de esferas demarcatórias (esferas de isopor) o manúbrio, e a Espinha Ilíaca Antero Superior (EIAS) direita e esquerda.
Em seguida, o avaliador solicitará ao avaliado que posicione-se sobre um plataforma e, de frente para a câmera fotográfica. Na sequência, o avaliador deverá realizar três fotos do avaliador. Realizada as fotos o avaliador deverá carregar as mesmas (fotos) em um software específico e selecionar o registro fotográfico (foto) aonde as esferas demarcatórias ficaram mais visíveis.
Após realizar todos esses procedimentos metodológicos citados acima, o avaliador deverá traçar dois seguimentos de reta. Um primeiro seguimento de reta deverá ser formado entre o manúbrio e a EIAS direita. Ao traçar esse primeiro seguimento de reta um valor angular será formado. Esse valor deverá ser registrado pelo avaliador. Em seguida, deverá traçar o segundo seguimento de reta. Esse segmento deverá ser entre o manúbrio e a EIAS esquerda. Da mesma forma como citado anteriormente, ao traçar esse segundo segmento de reta outro valor angular será formado e deverá ser registrado pelo avaliador.
Como a análise biofotogramétrica para identificar se o indivíduo apresenta o desvio postural de escoliose é realizada na parte frontal do tronco, o avaliador deverá identificar as diferentes entre os valores angulares obtidos ao traçar os seguimentos de reta. Realizando essa análise o avaliador conseguirá identificar o grau de assimetria do tronco do lado direito e esquerdo e, consequentemente identificar se o indivíduo potencialmente é portador do desvio postural de escoliose.
Quais os valores de referências biofotogramétricas clínicas para identificar se o indivíduo é portador de escoliose, quando analisado na parte frontal do tronco?
Como apresentado anteriormente no texto o avaliador irá quantificar a diferença entre os valores angulares produzidos pelos seguimentos de retas e dessa forma quantificar identificar o grau de assimetria do lado direto e esquerdo do tronco. Na sequência apresentaremos as referências biofotogramétricas clínicas para identificar se o indivíduo apresenta ou não o desvios postural de escoliose quando analisado pela parte frontal do tronco.
– Caso o avaliador obtenha um valor de diferença igual 0,0°, pode-se definir que o indivíduo não assimetria do tronco e potencialmente não apresenta o desvio postural de escoliose;
– Já se o avaliador obter um valor angular entre 0,1° a 1,0° de assimetria do tronco, potencialmente esse indivíduo apresenta uma tendência de desvio;
– Caso durante a avaliação biofotogramétrica o avaliador obtenha um valor de assimetria entre 1,1° a 2,0°, potencialmente esse indivíduo apresenta uma escoliose leve;
– Já se o avaliador obter um valor angular de assimetria entre 2,1° a 4,0°, potencialmente esse indivíduo apresenta uma escoliose moderada;
– Entretanto, se o avaliador obter um valor angular de assimetria entre 4,1° a 6,0°, potencialmente pode-se concluir que esse indivíduo apresenta uma escoliose elevada;
– E por fim, se o avaliador obter um valor angular de assimetria >6,1°, potencialmente pode-se definir que esse indivíduo apresenta uma escoliose de grau severo.
A seguir será descrito como realizar e quais a referências biofotogramétricas clínicas para identificar se o indivíduo é portador ou não do desvio postural de escoliose analisando o tronco em vista posterior.
Como realizar a avaliação postural biofotogramétrica para identificar se o indivíduo é portador ou não do desvio postural de escoliose, analisando o tronco em vista posterior?
Para realizar essa análise biofotogramétrica é necessário que o avaliador identifique e demarque três referências ósseas. Dessa forma, o avaliador deverá identificar através da técnica de anatomia palpatória o processo ósseo e demarcar com esfera demarcatória (esfera de isopor) a sétima vértebra cervical (C7). Em seguida o avaliador deverá identificar e demarcar o ângulo inferior da escápula direita e esquerda. Em seguida deverá traçar dois seguimentos de reta imaginário, um partindo da demarcação do ângulo inferior da escápula direito e outro da esquerda. No exato ponto em que esses seguimentos de reta de “cruzarem” sobre a coluna vertebral deverá ser plotado uma esfera demarcatória. Essa esfera representará a segunda referência óssea.
Por fim, para demarcar o último ponto de referência (processo ósseo), o avaliador deverá primeiramente identificar e demarcar a Espinha Ilíaca Póstero Superior (EIPS) direta e esquerda. Após demarcar esses pontos anatômicos o avaliador deverá traçar dois seguimentos de reta imaginários, um partindo da EIPS direita e outro da esquerda. No ponto exato em que esses seguimentos de retas imaginários se “cruzarem” sobre a coluna vertebral deverá ser plotado uma esfera demarcatória que representará o terceira referência óssea para avaliação da escoliose em vista posterior.
Em seguida, o avaliador deverá posicionar o avaliado de costas para a máquina fotográfica sobre um plataforma e realizar três fotos. Em seguida, deverá carregar as fotos em um software específico e identificar em qual a foto aos marcadores ficaram mais visíveis. Após todos esses procedimentos, o avaliador deverá traçar dois seguimentos de reta. Um primeiro segmento ligando C7 a esfera plotada entre os pontos do ângulo inferior da escápula direita e esquerdo e, um segundo seguimento e reta ligando a mesma esfera (plotada entre os ângulos inferiores da escápula) e a esfera plotada entre as EIPS direita e esquerda. Em seguida, um valor angular será formado, valor esse que deverá ser interpretado para identificar se o indivíduo é portador ou não do desvios postural de escoliose.
Quais os valores de referências biofotogramétricas clinicas propostas pelo Treino em Foco para identificar se o indivíduo apresenta ou não o desvio postural de escoliose na análise em vista posterior?
Ao traçar os seguimentos de retas descritos acima o avaliador espera encontrar um valor angular de 180,0°. Ou seja, para concluir que o avaliado apresenta uma ótima verticalização da coluna vertebral na análise posterior do tronco é esperado um valor angular igual a 180,0°. Na análise biofotogramétrica proposta pelo professor João Moura e o Treino em Foco, caso o indivíduo apresente valores acima de 180,0°, potencialmente pode-se conclui que esse indivíduo apresenta um escoliose com o lado côncavo para o hemisfério corporal esquerdo. Porém, já se o avaliador identificar um valor angular menor que 180,0°, potencialmente o indivíduo apresenta o lado côncavo a escoliose para o hemisfério corporal direito.
Na sequência, serão apresentados os valores de referência biofotogramétricas clínicas propostas pelo professor João moura e o Treino em Foco.
– Caso o avaliador ao traçar os seguimentos de reta obtenha um valor angular igual a 180,0°, potencialmente pode-se definir que o indivíduo apresenta uma verticalização perfeita da coluna vertebral;
– Caso o avaliador obtenha um valor angular de 180,4° ou 179,4°, pode-se visualizar que esse indivíduo apresenta um desalinhamento de 0,4° e 0,6°, respectivamente. Diante disso, potencialmente pode-se definir que esse indivíduo apresenta uma tendência de ser portador do desvios de escoliose;
– Já se o avaliador obter um valor angular de 178,1° ou 181,9°, pode-se visualizar que esse indivíduo apresenta um desalinhamento da coluna de 1,9°, em ambos exemplos. Dessa forma, potencialmente poderá ser concluído que esse indivíduo é portador de uma escoliose leve;
– Caso o avaliador obtenha um valor angular de 177,7° ou 182,3 °, pode-se entender que esse indivíduo apresenta um desalinhamento de 2,3° de verticalização da coluna. Com isso, potencialmente o avaliador concluirá que esse indivíduo é portador de uma escoliose de grau moderado;
– Entretanto, se o avaliador obter um valor angular entre de 174,4 ° ou 185,6°, pode-se entender que o indivíduo apresenta um desalinhamento de 5,6°. Diante disso, potencialmente esse indivíduo apresenta uma escoliose elevada;
– Por fim, se o avaliador obter um valor angular de 172,9° ou 187,9°, pode-se concluir que o indivíduo apresenta um desalinhamento de 7,9°. Com isso, potencialmente o indivíduo apresenta uma escoliose grau severo.
Seguidores, não percam a vídeo aula de hoje e analisem a proposta do Treino em Foco para as referências biofotogramétricas clínicas para escoliose.