O que é débito cardíaco?
O débito cardíaco expressa a quantidade de sangue que “passa’ pelo miocárdio durante um período de um minuto. O valor máximo reflete a capacidade funcional do sistema cardiovascular. O rendimento do coração, como ocorre com a bomba, depende de sua velocidade de bombeamento (frequência cardíaca) e da quantidade de sangue ejetada a cada contração (volume sistólico de ejeção).
Assim o débito cardíaco calcula-se utilização: Frequência cardíaca x volume sistólico de ejeção.
Qual é o débito cardíaco em repouso?
O débito cardíaco varia consideravelmente durante o repouso. Os fatores que levam a esse cenário inclui as condições emocionais que alteram o fluxo anterógrado cortical (comando central) para os nervosos cardioaceleradores e para os nervos que modulam os vasos de resistência arterial.
A cada minuto, o ventrículo esquerdo bombeia todo o volume sanguíneo de cinco litros por exemplo em um homens adultos com aproximadamente 70 kg. Um débito cardíaco de cinco litro por minuto em repouso representam um valor médio para homens treinados e destreinados. No entanto, o débito cardíaco de uma mulher que pesa 56 kg é, em média, de aproximadamente quatro litros por minuto.
Qual o comportamento do débito cardíaco durante o exercício físico?
O fluxo sanguíneo sistêmico aumenta diretamente com a intensidade o exercício. Assim, o débito cardíaco aumenta rapidamente durante a transição do repossuo para o exercício em ritmo estável. Daí em diante, ele (débito cardíaco) sobre gradualmente até alcançar um platô quando o fluxo sanguíneo consegue atender as demandas metabólicas do exercício.
Em homens sedentários jovens, o débito cardíaco durante o exercício máximo aumenta quatro vezes acima do nível de repouso, indo para 20 ou até 22 litros por minuto. Já a frequência cardíaca máxima para esses adultos jovens é em média de 195 bpm. Consequentemente, em geral o volume sistólico de ejeção virava entre 103 e 113 mililitros.
Por outro lado, em atletas de maratona de nível mundial em esforço máximo podem alcançar valores de 35 a 40 litros por minuto. Um ponto interessante é que esse atleta consegue alcançar esse valor tão alto em virtude da alto valor de volume de ejeção. Por exemplo, estudos demonstraram que débito cardíaco de uma atleta de esqui cross-contry aumentava para 40 litros por minuto no exercício máxima, isso é quase oito vezes mais o valor de repouso. Já o volume sistólico de ejeção aumentou para 210 mililitros. Esse valor de volume sistólico é quase o dobro do volume máxima de sangue bombeado por batimento por um sedentário.