Prancha Abdominal não produz um trabalho efetivo para os músculos lombares.
Por que a prancha abdominal não é para lombares?
A prancha abdominal, do ponto de vista clássico, é um exercício calistênicos. Assim, o peso corporal oferece resistência neste exercício. Desta forma, a força gravitacional age sobre os seguimentos de massa do indivíduo, “somado” a distância desses (centro de massa) em relação aos eixos articulares da coluna vertebral formando a resistência produzida contra os músculos.
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Assim, ao agir sobre os seguimentos corporais, e particularmente sobre a região lombar da coluna vertebral, a força gravitacional produz a tendência de hiperextensão da coluna vertebral. Diante disso, os músculos antagônicos, isto é, os flexores da coluna vertebral irão agir de forma isométrica para evitar essa tendência de movimento. Portanto, não há a necessidade de contração significativa dos eretores da espinha, pois se isso ocorre-se estaria se aumentando a tendência de hiperextensão da coluna vertebral.
Mas, então, por que os estudos mostram ativação dos eretores da espinha na prancha abdominal?
A justificativa para este comportamento é que ao ocorrer a contração dos músculos da parede abdominal, é necessário que ocorra contração também dos eretores da espinha, isto é, os antagonistas para se produzir estabilização da coluna vertebral.
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Assim, este fenômeno na fisiologia é denominado de co-contração e, tem como principal objetivo produzir estabilização da coluna vertebral.
Então, quais exercícios realizar para treinar os eretores da espinha (músculos lombares)?
Utilizando a mesma lógica apresentada acima no texto, para treinar os eretores da espinha é necessário aplicar exercícios que produzem resistência contra o movimento de extensão e hiperextensão da coluna vertebral.
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Portanto, diante disso, variação no banco romano 45°, pode ser uma alternativa bem interessante para realizar o exercício visando treinar os eretores da espinha.
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