O posicionamento do corpo no crucifixo no crossover altera a magnitude do esforço muscular ao longo da amplitude de movimento.
Como os alunos/clientes executam o exercício de crucifixo no crossover?
Esses é um dos exercícios mais realizados pelos alunos/clientes que buscam produzir ganhos de força e hipertrofia muscular da região peitoral. No entanto, pode-se notar que uma variedade de posicionamento corporal para executar o mesmo. Ou seja, alguns alunos/clientes realizam o exercício bem próxima as polias outro um poucos afastados e outro ainda bem afastado d a polia.
O posicionamento do aluno/clientes no crucifico no crossover pode alterar ao esforço muscular ao longo amplitude de movimento?
A resposta rápida é sim. Essas alterações do esforço muscular se dará em virtude do tamanho do braço de alancava e consequentemente do troque resistivo. Assim, quando o aluno/cliente está executando o crucifixo no crossover bem próximo do aparelho no início do movimento (adução transversal do ombro), o braço de alavanca será mínimo e consequentemente o torque resistido e muscular. No entanto, quando começar a realizar a fase concêntrica (adução transversal do ombro), o braço de alavanca começará a aumentar e no final desta fase terá o maior braço de alavanca e com isso torque resistivo e muscular. Assim, pode-se resumir que quando o aluno/cliente executa o exercício bem próxima ao aparelho o maior ponto de esforço muscular será no final da fase concêntrica.
Por outro lado, já se o aluno/cliente se afastar bem do aparelho, o braço de alavanca agora será grande no início do exercício, e consequentemente o torque resistivo e muscular. Porém, quando começar a realizar a fase concêntrica do movimento a magnitude do braço de alavanca irá reduzir e torque resistivo e muscular também. Assim, no final da fase concêntrica no braço de alavanca será menor e o torque resistivo e muscular também, em relação a execução embaixo do aparelho. Portanto, podemos resumir que no início do movimento se produzirá o maior braço de alavanca e torque resistivo e muscular quando se está afastado do aparelho.
O que essa informação pode ajudar do ponto de vista prático?
Imaginando que o personal trainer esteja trabalhando com um aluno/cliente que seja iniciante na prática deste exercício, seria interessante trabalhar com a variação um pouco afasto. Nesta variação, como descrito acima o maior torque muscular será no início do movimento. Com isso, analisando a relação força-comprimento o músculo estará em um comprimento adequado para que várias cabeças da miosina consigam conectar ao sítio ativo da actina. Assim, a capacidade de gerar tensão passa a ser boa. Já quando o músculos estiver bem encurtado, como é o caso do final da fase concêntrica o torque resistivo será menor. Assim, este cenário proporcionará ao aluno/cliente conseguir concentrar mais na técnica de execução do exercício. Proporcionando uma maior capacidade técnica.
Por outro lado, caso esteja trabalhando com um aluno/cliente avançado no treinamento, a variação próximo ao aparelho seria interessante. Porque nesta variação analisando novamente a relação força-comprimento, quando o músculos estiver mais encurtado será o momento de ocorrência no maior torque resistivo. Assim, será necessário um aumento do recrutamento de unidades motoras, podendo assim potencializa o estresse mecânico e metabólico, que são pontos importante para hipertrofia muscular.
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